Prédio característico da cidade Porto de finais do século XIX, princípios século XX. Habitação unifamiliar de uma burguesia urbana. É um edifício em alvenaria de pedra e, originalmente, com estrutura de pisos em madeira.
É constituído por cave, r/c, 1° e 2° andar e um edifício anexo nas traseiras, mais recente e sem interesse arquitectónico. Implanta-se à face da rua e desenvolve-se na sua perpendicular, estendendo-se o logradouro em socalcos pela encosta de Santa Catarina.
A intervenção no edifício existente limita-se, na generalidade, à alteração do seu miolo. As paredes exteriores e coberturas mantêm-se as existentes.
Contudo, o edifício passará a contar agora com 2 fogos independentes de tipologia t2 e t3 ocupando, respectivamente, os pisos 0 e -1 e os pisos 1 e 2.
A arquitectura propõe um desenho muito pouco intrusivo, valorizando tanto quanto possível o que resta da natureza do imóvel na sua forma original. Propõe-se para as duas habitações espaços abertos e flexíveis, valorizando as áreas livres entre lajes de piso que a arquitectura oferece. A construção anexa passará a integrar área útil de uma habitação, revelando-se na forma de um corpo cúbico e discreto, encaixado no primeiro talude do logradouro.
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projecto reabilitação